Vida Ministerial



“Deus não nos chamou para fazer sucesso, mas para sermos fiéis”, defende. Ele faz questão de lembrar que sucesso na vida espiritual, muitas vezes, inclui ser perseguido como foram os personagens bíblicos João Batista (decapitado), e Estêvão (apedrejado).

“O ministério não sacia o coração e a alma porque pode acabar de uma hora para outra. A nossa fonte deve estar em Jesus”, apregoa.
Jaedson Araújo

Testemunho de Monica



Ela tinha uma vida considerada normal. Tinha um bom emprego, apartamento, carro e um relacionamento com um jovem que lhe trazia certa segurança. Depois de 3 anos ao lado de alguém por quem se nutre grandes sentimentos, uma separação desestabiliza e pode desencadear uma jornada bastante infeliz, com preços caros a se pagar no futuro.

Foi o que aconteceu com Mônica de Araujo, 33 anos. A decepção amorosa foi o estopim para uma vida desregrada, ao lado de amigos que a levaram a conhecer o que seria sua própria prisão: as drogas. "Resolvi curtir minha vida com amigos... Aí encontrei pessoas que me levaram a fazer coisas erradas. Conheci as drogas nesse tempo de curtição, maconha, cocaína, êxtase, microponto - droga sintética, de cor marrom, do tamanho da cabeça de um alfinete - e até mesmo anestésico para animais", lembrou Mônica.

Totalmente envolvida no mundo das drogas, Mônica viu-se perdendo a dignidade. Não teve outra saída senão voltar para a casa de sua mãe. Mas bastaram alguns meses para que o problema viesse à tona. "Fiquei dentro da casa da minha mãe ainda usando drogas por alguns meses, até que um dia briguei muito feio com ela e resolvi sair de casa. Fui para casa de uma amiga".

Por providência divina, a amiga de Mônica conhecia a Cristolândia. Enxergando a gravidade do problema, a amiga decidiu ligar para pedir a ajuda da missionária Soraya Machado. Esse foi o começo de um grande milagre. "Foi então que tudo começou a mudar em minha vida. Numa terça-feira, lá estávamos. E naquele mesmo dia, à noite, peguei um ônibus em direção à cidade de Campos dos Goytacazes, RJ, lugar de refúgio maravilhoso chamado Comunidade Terapêutico Élcia Barreto Soares".

Para Mônica, na comunidade terapêutica começou um grande trabalho de Deus em sua vida. Espírita praticante, foi percebendo que suas convicções acerca do mundo espiritual estavam mudando à luz da Bíblia. Depois de debates, estudos e bastante oração, não pôde mais crer da mesma maneira que antes. Aceitou a Jesus como o único e suficiente salvador, batizando-se no dia 4 de dezembro de 2011.

"Quero dedicar minha vida à causa do meu Senhor Jesus. Deus mostrou-me um outro lado que não conhecia: Amor, Humildade, Oração, Comunhão com o próximo, Companheirismo. Estou aqui no CTEBS há 08 meses, em fase de construção para uma vida nova ao lado do meu Senhor e Salvador Jesus, que permitiu que caísse para ser levantada em glória. Minha família ainda não acredita totalmente em minha mudança, mas o tempo e os frutos mostrarão que hoje estou vivendo uma nova Mônica".

Uma nova vida começa. Com o coração repleto de gratidão a Deus e a todos que fazem parte de sua nova caminhada, Mônica conclui: "Agradeço muito às missionarias maravilhosas Rosângela e Roseane, que hoje são referência de vida cristã. A Missões Nacionais pela visão de abrir e manter uma casa abençoada como essa".

Uma Vida Sem Fardos!

Corre-corre, pra lá e pra cá, de um lado para o outro, subindo e descendo, fazendo de tudo pois o tempo não espera. E a vida vai passando, enquanto nós ficamos estressados! Os dias modernos trazem aos nossos ombros um peso realmente difícil de carregar. É a luta pela sobrevivência num mundo cruel onde é cada um por si... Talvez o seu dia hoje já tenha começado sob uma pesada carga de ansiedades e atividades que nem de longe trazem prazer mas, “é obrigação, ora essa!”
Não pense que esta seja uma situação nova. Nos dias de Jesus os homens também carregavam pesados fardos sobre os ombros, mas o Senhor lhes disse: “Vinde a mim, todos os que estais casados e sobrecarregados, e eu vos aliviarei... porque o meu jugo é suave, e o meu fardo é leve.” (Mateus 11: 28-30)
Jesus se importa com você e não deseja vê-lo cansado por causa dos problemas da vida. Ele deseja tirar todo este peso de amarguras, tristezas e ativismo, porém a sua parte é ir até Ele. Atenda ao convite e vá descansar no amor do Senhor. Deleite-se na presença daquele que pode trazer alívio para o seu coração.

Sendo usado por Deus



"Então, Mordecai respondeu a Ester: Nao imagines que, por estares na casa do rei, só tu escaparás entre todos os judeus. Porque, se de todo te calares agora, de outra parte se levantará para os judeus socorro e livramento, mas tu e a casa do teu pai perecereis, e quem sabe se não foi para conjutura como esta é que fostes elevada a rainha?"
Ester 4:13 e 14

Há algum tempo tenho meditado no livro de Ester, que é muito mais do que a história de uma rainha, e sim, a realização de um plano de redenção dos judeus, que não foi frustrado. Em tudo que Deus faz há um propósito estabelecido e não foi diferente na vida desta pequena órfã judia, mas estrangeira na terra de Susã, a qual Deus elevou a mais alta posição, para a Sua glória. Se observarmos as exigências para chegar a tal lugar, segundo os costumes da época, Ester jamais poderia tornar-se rainha pois não era descendente de sete gerações reais; mas é exatamente assim que Deus faz.
Por insubmissão a ordem do Rei Assuero, a rainha Vasti foi expulsa do reino de Susã; sendo assim, o rei convoca um "concurso de beleza" e por incentivo do seu tio Mordecai, Ester inscreveu-se e o rei a amou mais do que a todas as outras canditadas. O antagonista desta história é Hamã, um alto oficial do rei Assuero, o qual amava ser adorado mas foi rejeitado por Mordecai, que não lhe prestou honras. Mordecai só adorava ao Deus Vivo! Para se vingar de Mordecai, Hamã convenceu o Rei de assinar um decreto para a exterminação de todos os judeus, mas o que Hamã não sabia era que Mordecai o havia flagrado tramando contra o
rei afim de usurpar o trono; tampouco sabia que a Rainha Ester também era judia.
Ciente do tal decreto que o rei havia assinado, Mordecai implora que Ester interceda junto ao Rei que volte atrás na sua decisão, mas a Rainha responde que não pode entrar na presença real, até que seja convidada; do contrário, poderia vir a morrer. Quando confrontada por seu tio, conforme os versículos acima, Ester repensa sua atitude e se dispõe a arriscar a própria vida em favor do seu povo. Graças a Deus, que está no controle de todas as coisas, tudo termina bem: o mal é derrotado e o povo judeu celebra a vitória instituindo a Festa do Purim, porque não foram exterminados de sobre face da terra e assim, a genealogia de Jesus Cristo, não foi comprometida. O plano do Senhor se cumpriu! Aleluia!
A pergunta: "Quem sabe se não foi para conjuntura como esta é que foste elevada a rainha?!", marcou minha vida. E sei que talvez você possa se identificar com com este confronto. Será que em meio a tudo que você tem vivido, as bençãos que tem recebido, os lugares aonde o Senhor tem te colocado, existe a convicção no seu coração que tudo é para a glória de Dele e que há um plano muito maior do que a realização profissional, ministerial ou emocional? Podemos nos perder em nossas motivações e levar a vida cotidiana vivendo apenas pra nós mesmos, sem se importar porque e para que somos o que somos, temos o que temos. Pela reação de Ester em esquivar-se de prestar socorro, podemos concluir que por um momento, ela não considerou tudo o que Deus havia feito, só pra que nesse exato momento, a rainha pudesse cumprir a missão da sua vida. Seja o que for preciso fazer, ainda que nos custe a vida ou qualquer outro preço tão alto quanto, por Deus vale a pena; para ser usado por Deus vale a pena.
Não percamos a oportunidade de viver a satisfação que sente alguém quando faz a vontade do Pai, porque creio ter sido tamanha a felicidade que Ester sentiu ao ver a salvação do povo judeu, e ela nem poderia imaginar que daquele povo, haveria de nascer o Salvador do mundo, Jesus Cristo..

Ana Paula Nobregá